Amplo e largo
pode ser o caminho em nosso encargo.
Porém, quando se acende a luz,
Percebe-se que a amplitude se reduz.
Se reduz tanto,
Que para o refúgio não há canto.
E pensa: “não sei onde estou e não me encaixo,
Nem acima e nem abaixo”.
Por isso a espada,
Das armas a mais elevada,
Tem a função de cortar.
Adquirindo o poder de dois lados separar.
Dessa questão nunca consegui fugir.
Pois poderia contundir,
De várias formas ferir.
Porém corta.
“Que mistério ela exorta?”
Separar a esquerda da direita
Através de sua passada estreita...
Então percebo que demonstra sempre a que veio
Ao revelar de tudo o meio.
Aqueles que caminham apreendem o que digo.
Sobre isso que persigo.
E como outros persiste,
Em direção ao que não existe.
Por um caminho estreito como a passada da espada
Até a manifestação do nada.
Que passa entre a direita e a esquerda,
Através do fio...do fio da espada.
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