segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fênix



Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação

Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação

Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais


Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver

Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
ao ego mortal

Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas

Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor


Autor: Fênix Jorge Vercillo

(Flávio Venturini e Jorge Vercilo)

1 comentário:

  1. A vida e como um fio invisível que se liga as colunas da existência, na escuridão da ignorância se oculta à luz do silencio profundo que faz o pulsar em um ir e vir sem fim..

    O coração em angustia pela a busca que nunca encontra vive preso a inclusão da liberdade da verdade condicionada à existência.

    Onde, como e quando, não sei, porque, quando, lá acolá, estar não estarem na loucura da procura todas as coisas se resumiu ao nada.

    Nada. Nada, nada, por muitas cosias nada sei nada quero nada busco nada vivo. E portal maneira absolutamente nada mais me importa.

    Falar, calar, mover parar, em uma esfera móvel eu sou o ponto neutro da ação que move por meio da não ação. E vê em toda a direção.

    nousvate.

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