Minha estrela não é a de Belém:
A que, parada, aguarda o peregrino.
Sem importar-se com qualquer destino.
A minha estrela vai seguindo além...
Meu Deus, o que é que esse menino tem?
Já suspeitavam desde eu pequenino.
O que eu tenho?
É uma estrela em desatino...
E nos desentendemos muito bem!
E quando tudo parecia a mesmo
E nesses descaminhos me perdia.
Encontrei muitas vezes a mim mesmo...
Eu temo é uma traição do instinto
Que me liberte, por acaso, um dia
Deste velho e encantado Labirinto.
Autoria: Mario Quintana
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