terça-feira, 12 de junho de 2012

Crítica e Auto-Crítica


Assim como o homem carrega o peso do próprio corpo sem o sentir,
mas sente qualquer outro corpo que quer mover,
também não nota os próprios defeitos e vícios,
só os dos outros.

Entretanto, cada um tem no seu próximo um espelho,
no qual vê claramente os próprios vícios, defeitos, maus hábitos e repugnâncias de todo o tipo.

Porém, na maioria da vezes,
faz como o cão,
que ladra diante do espelho
por não saber que vê a si mesmo,
crendo ver outro cão.

Arthur Schopenhauer, autoin 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

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