Aqui, diante do campo de batalha,
o ar que paira antecede o cheiro nefasto da dor
Sinto minhas forças sumirem
pois não posso lutar contra tudo que mais amo.
Melhor que a morte me carregasse
para seus limbos de ausência e indiferença...
O instante, tal como rio tormentoso,
desemboca em um oceano de agonia
tornando a situação insustentável
e o conflito, inevitável.
Eu não quero lutar,
minhas armas não podem desprender esse golpe.
Mas então vem esse cocheiro
E me fala coisas de uma insanidade lúcida...
Me disse que a batalha não começou aqui, neste cenário
e que as muralhas que foram caindo, uma a uma,
faziam parte do trançado invisível,
criando novos tecidos no cenário da vida
Disse que coisas sublimes nascem de fossos abissais
E que as raízes buscam as profundezas
Disse que coisas sublimes nascem de fossos abissais
E que as raízes buscam as profundezas
para permitir que os galhos toquem os céus...
Eu é que sei o quanto esse parto dói
Romper com a ordem, rescrever meu caminho...
Mas o cocheiro me isenta deste sentimento de culpa
Disse que não é a ação, por si mesma, que traz o sofrimento,
pois cada homem é um instrumento tocado pelas mãos da divindade
que infinitamente constrói novos mundos
Eu é que sei o quanto esse parto dói
Romper com a ordem, rescrever meu caminho...
Mas o cocheiro me isenta deste sentimento de culpa
Disse que não é a ação, por si mesma, que traz o sofrimento,
pois cada homem é um instrumento tocado pelas mãos da divindade
que infinitamente constrói novos mundos
com os resíduos do mundo antigo...
E por acaso,
a flauta tem alguma culpa da toada triste que espalha pelo vento?
Mesmo isentado da culpa,
inocentado pelo destino,
redimido pela circunstância,
meu cavalo vacila,
meu arco não se dobra,
meu olhar não consegue acreditar...
A covardia me leva a crer
que a rendição ou o ataque vão tirar de mim
tudo que tinha de mais humano...
Cocheiro, preciso de ti...
Autor: Roger Alves
Roger
ResponderEliminarseu Poemas é maravilhoso... profundo...
Fiquei maravilhado!
Bom... Como diria um certo guerreiro:
"A BATALHA! A BATALHA! A BATALHA!
... e que viva el Cristo!!!"
um certo dia um jovem desceu as porta do abismo
ResponderEliminarali encontrou um barqueiro que fazia travessia dos condenados a outra margem do rio.
o barqueiro se recusou a fazer a travessia do jovem.e disse aqui só passa quem esta condenado caos o contrario tem que pagar para passar.
não sei que poder dos deuses te faz aqui estar mais não cabe a mim ates feito julgar.
o jovem guerreiro queria encontrar orfeu que ouviu dizer que ali estava do outro lado do rio arqueronte.
e que sua lira tinha o poder de quebrar os portais do inferno e levar ate os muros das lamentações.
onde se encontrava a a deusa antena pressas aos poderes de pandora.
um pacto foi feito entre o barqueiro e o jovem guerreiro.
no meio da travessia o pacto foi quebrado o velho barqueiro sua palavras se desfez.
E Atacou o jovem guerreiro E NO Momento DE SUA QUEDA seu olhar atingiu o velho barqueiro.
o barqueiro por um momento se lembrou de quando era um homem na Terra
e ele disse ao novo guerreiro
va voçe me fez lembrar de uma coisa que já Tinha esquecido a muiTo Tempo
uma coisa que seu olhar Tem de sobra
esta coisa se chama la na Terra de esperanaça
todo coração puro traz um pouco de esperança no dia que perdemo esta inocência mágica,já estaremos pedidos de vez.
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